Segue até o dia 8 de novembro a votação aberta para o Prêmio Empreendedor Social, realizado pelo jornal Folha de S.Paulo e a Rede Schwab, parceira do Fórum Econômico Mundial.
E Pedro Paulo Diniz, fundador e CEO da Fazenda da Toca e investidor da Rizoma, é um dos seis finalistas no processo que analisou 160 inscritos.
Nesse vídeo de um minuto, Pedro fala sobre seu trabalho. E para votar em seu finalista preferido na etapa Escolha do Leitor, da Folha, clique nesse link.
Há 10 anos, Pedro se lançava em uma verdadeira jornada de regeneração do planeta. Em 2008, deu início ao projeto da Fazenda da Toca Orgânicos. A propriedade, adquirida por sua família em 1970, estava prestes a passar por uma verdadeira transformação. A Fazenda, que até então era voltada à produção de laranja convencional, tornou-se na última década um modelo de sustentabilidade em suas mãos.
“Hoje, vivemos em um mundo que consome 50% mais recursos que a natureza pode prover, que um terço dos alimentos produzidos são desperdiçados e que um bilhão de pessoas passam fome. Claramente esse sistema não está funcionando. E vejo uma grande oportunidade de endereçar esses problemas por meio de um modelo de agricultura regenerativa, que se tornou uma grande paixão para mim e me dá plena convicção de que é perfeitamente possível alimentar bem o mundo todo e causar impacto ambiental positivo. É isso o que fazemos na Fazenda da Toca e que vamos escalar com a Rizoma”, afirma.
Desde 2008, quando Pedro assumiu a administração, a Fazenda da Toca se dedica à agricultura orgânica em larga escala. Sua área produtiva é inteiramente certificada e 35% de toda a sua extensão é formada por reserva florestal de Mata Atlântica.
Após consolidar a sua produção orgânica e com alto investimento em pesquisa, deu um novo passo no sentido de aperfeiçoar o design do sistema de produção, adotando uma agricultura que não apenas fosse sustentável, mas também regenerativa e causadora de um impacto positivo.
E foi nesse contexto que se iniciou em 2012 a implementação de áreas de Sistemas Agroflorestais (SAFs), que são baseados em um conjunto de princípios e técnicas de plantio que mimetizam o ambiente de uma floresta. Com os SAFs, torna-se possível produzir alimentos altamente saudáveis e, simultaneamente, regenerar o solo e a biodiversidade.
“Em vez de lutar contra a natureza, é preciso seguir seu fluxo, entender a sua dinâmica. Assim, a agricultura pode ser uma grande oportunidade para regenerar a vida em nosso planeta”, explica Pedro.
E agora, além da Fazenda da Toca, Pedro dedica-se também à Rizoma, que tem a missão de levar a agricultura regenerativa para 1 milhão de hectares, com foco em grãos e pecuária, aplicando nos sistemas produtivos uma prática ecologicamente consciente, que promove o bem-estar animal, seja socialmente responsável e economicamente viável.
Veja por aqui como Pedro e a Rizoma pretendem transformar o paradigma da agricultura no Brasil e no mundo.