PANCs As plantas comestíveis que poderiam estar em nosso cardápio

Bertalha, hibisco, dente-de-leão, taioba… estas e outras milhares de espécies se enquadram em um grupo pouco conhecido pelos consumidores e que é chamado de PANCs – ou Plantas Alimentícias Não Convencionais. Basicamente, são as plantas que poderiam muito bem ser incluídas em nosso cardápio, mas são esquecidas pela falta de costume ou mesmo de conhecimento.

Segundo algumas pesquisas sobre o tema, o número de PANCs disponíveis no mundo todo chega a cerca de 30 a 40 mil espécies que podem ser total ou parcialmente consumidas por todos nós. Só no Brasil, são cerca de 10 mil variedades nativas que nunca chegaram aos ouvidos do consumidor, quem dirá no prato de cada um deles.

A maioria delas crescem em nossos jardins e hortas, acabando por serem consideradas daninhas ou mesmo descartadas por não conhecermos seus reais usos e benefícios. Com isso, cerca de 90% de toda a alimentação mundial vem de apenas 20 espécies – nem 1% da quantidade total de PANCs.

Mas além de um cardápio mais variado, o que todos estes números querem dizer? Que várias e várias toneladas de alimentos comestíveis acabam indo para o lixo todos os anos. Além da facilidade em serem cultivadas, as plantas também possuem altos valores nutricionais e até mesmo medicinais.

Mão na massa!

Mas afinal, como introduzir alimentos como flores de astromélia, malvavisco, fruta pão e diversos outros nomes até então desconhecidos em nossa dieta? Para esta missão, é sempre bom contar com a ajuda dos especialistas.

O livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil”, dos autores Valdely Ferreira Kinupp e Harri Lorenzi, pode ser um grande aliado nestas horas. A obra apresenta cerca de 350 espécies diferentes de plantas (nativas e exóticas, espontâneas e cultivadas) com dicas de identificação, uso geral, informações nutricionais e até mesmo algumas receitas deliciosas utilizando estes ingredientes.

Se interessou? É só acessar o site da editora e garantir o seu! Compartilhe este conhecimento para que os desperdícios diminuam e os ingredientes de nosso cardápio aumentem cada vez mais.

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