Como podemos desenvolver um modelo produtivo em harmonia com o planeta? Essa questão vem ganhando cada vez mais força em todo o mundo diante das mudanças climáticas e dos desafios ambientais globais que enfrentamos.
Aliar as atividades produtivas à causa da regeneração e do impacto positivo nos permitirá mudar essa rota de destruição na qual estamos seguindo e abrir um novo caminho em direção a uma relação harmônica entre produção e conservação da natureza.
Transformar essa visão em ações concretas é o que faz a diferença. Por isso, temos a imensa satisfação de anunciar que somos a primeira empresa no setor de produção de ovos no Brasil a compensar todas as suas emissões de carbono, como parte do programa Carbon Free.
Já é bem conhecido o efeito do excesso de carbono na atmosfera como um fator que contribui para agravar o aquecimento global e as mudanças climáticas. Esse é um dos temas que mais ocupam a agenda ambiental da atualidade.
Praticamente tudo o que qualquer pessoa ou empresa faz causa um impacto no planeta. As viagens, o uso de transporte, a nossa dieta, os bens de consumo, os processos produtivos e tudo o mais são potenciais emissores de gases de efeito estufa e, portanto, contribuem para recrudescer o aquecimento global.
Atualmente, um quarto das emissões globais de GEE são produzidas pelo setor
agropecuário e de mudanças do uso solo. No Brasil, esta porcentagem chega a 69%, de acordo com a Iniciativa Verde, organização do terceiro setor especializada na melhoria de serviços ecossistêmicos, como biodiversidade, água e qualidade do ar.
Mas, com a certificação Carbon Free, estamos zerando o saldo de emissões na Fazenda da Toca Ou seja, o volume que emitimos como parte natural do processo produtivo de ovos orgânicos é o mesmo que removemos da atmosfera por meio de ações de reflorestamento.
Fernando Bicaletto, CEO da Toca
“O nosso maior propósito é consolidar um modelo de negócios que promova impacto ambiental e social positivo. Estamos cada vez mais engajados na causa ambiental, e o Carbon Free é o exemplo de uma ação que resulta em benefício real e concreto, com o plantio de milhares de árvores e recomposição da Mata Atlântica”, diz Fernando Bicaletto, CEO da Fazenda da Toca.
O “custo de carbono” de cada ovo orgânico
Se o excesso de dióxido de carbono na atmosfera é apontado como um dos mais sérios desafios da humanidade em nossa era, como devemos endereçar esse problema de forma efetiva?
Mensurar o volume dessas emissões, reconhecer a nossa Pegada de Carbono e entender o real impacto das nossas atividades no planeta é o primeiro grande passo para a transformação.
Começamos então por calcular a quantidade de CO2 gerada em nossa atividade de produção de ovos orgânicos.
Em parceria com a Iniciativa Verde, fizemos um amplo diagnóstico de cada etapa do processo produtivo. Esquadrinhamos todos os setores da nossa operação: logística, aviários, indústria, escritório administrativo, fábrica de ração etc.
Quantos quilômetros os caminhões percorrem para entregar nossos ovos? Quanto consumimos de energia? Quanto a cama das aves gera de óxido nitroso, um gás proveniente da decomposição do esterco das aves? Qual é o consumo de diesel para realizar o transporte de insumos? Tudo isso foi analisado minuciosamente.
E o resultado foi o seguinte: em 2019, o volume de emissões de CO2 equivalente (medida internacionalmente aceita que expressa a quantidade de gases de efeito estufa) na Toca foi de 1.658,9 toneladas, ou 44,57 gramas por ovo orgânico produzido. Esse cálculo segue uma metodologia de ponta reconhecida mundialmente que toma como base as diretrizes do GHG Protocol, fruto de uma parceria entre empresas, ONGs e governos de diversos países, produzido pelo World Resources Institute (WRI), uma organização global de pesquisa.
Lucas Pereira, diretor da Iniciativa Verde
“Essa parceria com a Fazenda da Toca tem muita importância pelo pioneirismo no setor e por inspirar outras iniciativas de reflorestamento”, afirma Lucas Pereira, diretor da Iniciativa Verde.
Esses indicadores nos permitem fazer uma melhor gestão de “custos de carbono” em nossa produção, identificando oportunidades de melhorias nos processos de sustentabilidade e controle de emissões, além de traçar uma estratégia de compensação ambiental e sequestro de carbono.
Plantar árvores para produzir ovos
O próximo passo agora é plantar árvores. Serão mais 36.652 mudas de espécies da Mata Atlântica plantadas aqui na Toca em 22 hectares destinados especificamente para o Programa Carbon Free. Essa nova área florestal a ser demarcada tem o potencial de estoque de carbono suficiente para compensar as nossas emissões pelos próximos três anos.
A Fazenda já tem uma ampla extensão de floresta em pé e conservação ambiental. As APPs (Áreas de Preservação Permanente) e as reservas legais ocupam cerca de 800 hectares, ou 35% de toda a sua extensão de terra.
A todo esse maciço florestal já formado, vamos somar mais 100 hectares, o que equivale a aproximadamente 100 campos de futebol. Essa nova fronteira (localizada em um vale acidentado que abriga diversas nascentes e cursos d’água), além de abrigar nosso Programa Carbon Free, será aberto a investimentos de outras empresas que procuram zerar suas emissões de carbono e ao Programa Nascentes do Estado de São Paulo.
Em breve, vamos apresentar mais novidades sobre esse projeto e te mostrar cada passo da implementação de um processo de reflorestamento.
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